Após catástrofes ocorridas em 2004 e 2005, tanto organizações como indivíduos passaram a pensar, com mais afinco, assuntos relacionados às mudanças climáticas.
Já se tinha uma idéia de que o ser humano enfrentaria este problema, mas foram os Furacões Katrina em Nova Orleans e o Catarina no Sul do Brasil que alertaram a população sobre o que está por vir. Em 1995 o IPCC, através de uma análise de evidências, já havia chegado a conclusão de que a ação humana havia provocado um significativo impacto nas mudanças climáticas. E, somente dez anos depois, o assunto teve mais visibilidade devido aos fenômenos naturais. A mídia, tendo a ciência da importância dos acontecimentos, não hesitou em fazer uma cobertura complexa.Foi com uma ampla divulgação que o assunto foi sendo levado cada vez mais a sério por públicos de todas as faixas etárias e dos mais diversos níveis intelectuais e financeiros. Muitas opiniões foram formadas e os temas relacionados ao meio ambiente foram ocupando um lugar especial na percepção do publico consumidor.A maneira agressiva na qual a mídia apresentou ao público o catastrófico evento ocorrido há três anos, fez as empresas mudarem o rumo de sua comunicação com seus públicos. Começa-se, então, uma incessante discussão sobre o que hoje conhecemos como Responsabilidade Socioambiental.O consumidor está mais crítico e cada vez mais consciente. Será que, com este cenário, uma empresa sobrevive se não aderir aos padrões de desenvolvimento sustentável?
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