Nem é preciso falar muito. Inspeção veicular é um assunto chato. Mais chato ainda se seu veículo não é aprovado. Claro! Podemos classificar como sortudo aquele que leva o seu carro para a inspeção e vê o selinho sendo colado no para-brisa logo em seguida. Estamos vacinados e já esperamos o pior para não ficarmos frustrados e sair socando o volante. Quando o agente termina a inspeção, vem aquele momento de suspense... Quando ele fala para você aguardar o laudo, você logo sabe que há algo errado. "O que aconteceu com o selo??". Outro agente vem com o laudo na mão e já começa o discurso com um "infelizmente". Ouvir essa palavra dói um pouco, pois você sabe que terá despesas.
Você pega o laudo e vê siglas como COc, RPM, HCc ... e começa a procurar onde está o "P.E.O" (famoso Pelo em Ovo).
Não estamos dizendo aqui, que a inspeção não deveria existir. O problema é que nem sempre o proprietário do veículo é culpado pela reprovação. Um exemplo disso é o HCc (ppm) que significa hidrocarbonetos em partes por milhão. Quando está acima do limite significa que o combustível não está sendo queimado corretamente. Se esse fator estiver acima do limite estabelecido pelo CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) o veículo é reprovado. Uma possível causa da reprovação é que seu veículo pode estar com o combustível adulterado. Chegamos a essa conclusão conversando com profissionais do ramo. Falamos com o CONAMA e com a CONTROLAR, mas ambos disseram não saber informar quais as possíveis causas do excesso de HCc (ppm).
Ok! MAS O QUE EU TENHO A VER COM ISSO!!! DEVIAM FISCALIZAR, ENTÃO, OS POSTOS DE COMBUSTÍVEIS!! Sim, com razão e você pode fazer isso.
Afinal a bomba não pode estourar só na sua mão. A denúncia é feita na ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) www.anp.gov.br. Você pode ligar também para o 0800 970 0267 para denunciar.
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